segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A unção de Deus faz diferença!


Estive meditando em Adonias, filho do Rei Davi, especialmente no episódio em que ele se constituiu rei em lugar do seu pai. Essa história se encontra no primeiro livro dos Reis capítulo primeiro a partir do versículo cinco.
Nas minhas meditações observei que, o importante para um ministério abençoado, não é a quantidade de pessoas que participam e que concordam com ele, afinal Adonias providenciou muita gente para apoiá-lo, ele tinha quase tudo que era necessário para sua festa de posse ao trono: convidados ilustres (I Reis 1.7), muita comida (1.9), carros e cavaleiros (1.5) e até quem gritasse após ele, viva o rei Adonias! (1.25). 
É realmente lamentável que ele tenha esquecido a coisa mais importante para que alguém se tornasse rei sobre o povo do Deus vivo: a unção com azeite, que é a prova de que o Senhor escolheu a tal pessoa para reinar!
Podemos tomar esta historia como exemplo para os dias hodiernos e entender que um ministério abençoado por Deus é aquele que foi ungido e estabelecido por Ele e não o que foi constituído pela vontade do homem.
É interessante também observarmos que na festa oferecida por Adonias havia muita comida e pouca alegria (1.19). No entanto, nada de planejamentos, nada de banquetes no reinado de Salomão, mas a alegria do Senhor que dispensa  grandes eventos, envolveu aquele lugar de uma forma tão poderosa que fez a terra retinir... (1.40).
O que me faz concluir o Espírito Santo é que não há nada mais glorioso do que um ministério aprovado por Deus, ainda que seja no anonimato!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Amor Perfeito: Acróstico para Ioanna

  

















Invade a vida minha o perfume teu
Oh flor de meiguice suprema cujo sorriso
Alegra o coração meu
Nada no jardim da vida se compara a ti
Nem a beleza da rosa me encanta mais 
Amor Perfeito, amor sem fim é o que sinto por ti.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Quando Deus diz NÃO o melhor é obedecer!


A maioria das vezes que não somos bem sucedidos no que fazemos é porque não conseguimos compreender a importância da palavra NÃO, especialmente quando esse não sai da boca de Deus.
Precisamos entender que quando Deus diz NÃO! Não adianta insistir, pois embora, aparentemente, ouçamos um SIM depois, lembremos que a Sua palavra e soberana, afinal "Deus não é homem para que minta nem filho do homem para que se arrependa"!(Números 23.19). E muitas vezes, o aparente SIM de Deus é por causa da nossa constante insistência e não porque Ele concorda com o que estamos querendo fazer.
É preciso ter muito cuidado em relação a isso! Para não sairmos por ai fazendo as coisas em nome de Jesus sem que o Senhor nos tenha mandado e então depois colocarmos a culpa em Deus, quando as coisas não saírem da maneira que foram planejadas: o Senhor não interfere no livre arbítrio do homem.
Foi por não ter dado ouvidos ao NÃO do Todo-Poderoso e também por ganância, pois a oferta  de Balaque, rei dos moabitas era de encher os olhos, que Balão continuou instando com Deus até ouvir a resposta que queria (Números 22.12-20).
Lendo com atenção o capitulo 22 do livro de Números e observando o desenrolar dos acontecimentos, veremos que por diversas vezes o Senhor tentou alertar a Balaão a não desobedecer a sua primeira ordem: “não vá...” (22.12). Ele sabia qual era a vontade de Deus, até uma jumenta Deus usou para impedi-lo prosseguir viagem, porém a obstinação o cegou!
As muitas recompensas de Balaque não fizeram Balaão amaldiçoar o povo de Deus, mas o fez responsável pela prostituição e idolatria do povo de Israel (Números 31.16; Apocalipse 2.14). O apóstolo Pedro explica porque Balaão aceitou a proposta de Balaque: “Amou o premio da injustiça” (II Pedro 2.15-16).
O homem de Deus que pregou contra o altar de Betel (I Reis 13), foi morto por um leão por ter desobedecido à ordem de Deus: “não comas pão, nem bebas água, nem voltes pelo mesmo caminho” (13.9). Ele se deixou enganar por um, literalmente, profeta velho (13. 18-24), ou seja, creu mais na palavra de um homem, que se dizia usado por Deus, do que na palavra do próprio Deus que havia lhe falado sem a necessidade de usar qualquer outro homem.
Que o Senhor nos dê discernimento para não sermos levados pela aparência das coisas. Que Ele nos ensine a conhecer a Sua doce voz. Que possamos descansar na Sua Gloriosa presença e aceitar a Sua soberana vontade seja ela para nós um SIM ou um tão temido NÃO!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O pesadelo de Peter Pan


Esta é uma tradução feita por mim do texto "La pesadilla de Peter Pan" do escritor Peruano Fernando Iwasaki. É um texto bastante engraçado,que vale a pena ler e comentar! 


Sempre que há lua cheia eu fecho as janelas de casa, porque o pai do Mendoza é o homem lobo e não quero que entre no meu quarto. Em verdade não deveria me assustar porque o papai de Salazar é o Batman e por essas horas deve estar  vigiando as ruas, mas é melhor fechar a janela porque o Merino diz que o seu pai é o Coringa, e o Coringa tem jurado de morte ao pai do Salazar.
Todos os pais dos meus amigos são super heróis ou vilãos famosos, menos o meu pai, que faz questão de dizer que ele só vende seguros e que não me engana com essas bobagens. Porém sei que não são bobagens porque no outro dia o Gómez me disse que o seu pai era Tarzan e me mostrou a sua faca, toda manchada de sangue de leopardo.
Eu gostaria que meu pai fosse alguém, mas não há nenhum herói que use gravata e jaqueta xadrez. Se eu fosse filho de Conan, Skywalker ou Spiderman, então ninguém voltaria a me bater no recreio. Por isso comecei a pensar quem poderia ser o meu pai.
Um dia ele ficou lendo o jornal e o vi todo magro e estirado no sofá, com os seus bigodes de mosqueteiro e as suas mãos pálidas, brancas como o mármore da mesa. Então corri até a cozinha e peguei a faca de cortar a carne. Pela janela entravam a luz da lua e os uivos do pai do Mendonza, mas o meu pai já grita mais forte e parece um pirata de verdade. Que se cuidem Merino, Salazar e Gómez, porque agora sou o filho do Capitão Gancho.

sábado, 13 de agosto de 2011

A princesa e o sal



Um conto português que fala de uma princesa que amava o seu pai tanto quanto o sal. Ouvi essa bela história num programa de rádio essa semana e através dela aprendi que o verdadeiro sentido das coisas não está no seu valor monetário mas sim na sua real utilidade.

Em um reino muito distante o rei deu um banquete na presença de seus súditos. Durante aquele banquete o rei chamou suas três filhas e perguntou uma a uma o quanto que elas o amavam.
o rei olha para a filha mais velha e pergunta: filha você me ama? a jovem princesa responde:
- sim, papai, eu te amo como amo o ouro!
os olhos do rei brilhavam de alegria,pois sabia que sua filha o amava como o ouro tão precioso.
Então o rei fez a mesma pergunta a filha do meio e ela respondeu:
- sim, papai eu te amo como amo o diamante!
O rei emocionado,pois suas duas filhas haviam declarado seu amor como nunca tinham feito antes, perguntou então a sua filha mais nova:
-e você me ama como suas irmãs me amam?
A princesa parou por um instante e pensou em algo tão valioso quanto o ouro ou o diamante para comparar seu amor ao seu pai e disse:
- sim papai eu te amo assim como amo o sal!
- o que? sal? que valor tem o sal? suas irmãs compararam o seu amor ao ouro e ao diamante e você o compara ao sal, a mais barata das iguarias!
Aquela princesa foi então expulsa do reino do seu pai apenas com a roupa do corpo e chorando saiu sem rumo, porém por onde passava sua beleza era notória. Depois de algum tempo num outro reino onde a princesa passou a viver um príncipe a conheceu e a pediu em casamento:
- casa-te comigo, linda jovem,disse o príncipe.
-Sim, porém após nosso casamente quero que me permita concertar um erro do passado. Disse a jovem princesa.
E assim aqueles jovens príncipes se casaram e muitos anos depois assumiram o trono do seu reinado e passaram a ser rei e rainha. um dia a bela rainha resolveu dar um banquete e convidou todos os reinos vizinhos inclusive o do seu pai que a havia expulsado.
O dia do banquete chegou, a festa era grande e os empregados serviam a mesa, porém a rainha não permitia que os empregados servissem ao velho rei, seu pai, ela mesma fez questão de servi-lo. ele porém não a reconheceu como sua filha,pois muito tempo já havia passado.
O rei começou a comer e percebeu que havia algo estranho com aquela comida.
-Esta comida está sem sal! disse o rei.
-Houve algum engano, permita-me servi-lo outro prato. se desculpou a rainha.
- Por acaso é alguma brincadeira? essa é a segunda vez que me servem a comida sem sal. Por acaso querem suscitar uma guerra? Disse o velho rei.
- o que está acontecendo? disse a rainha.
- A minha comida está sem sal, sem sabor, sem graça, não posso comê-la. Quero sal. Afirmou o rei
- O senhor não prefere um pouco de ouro na comida? ou talvez uma pedra de diamante? pode ser que a comida fique mais saborosa! Disse a rainha
aquele rei atónito olhou nos olhos da rainha e a reconheceu como sua filha, abraçou-a e lhe pediu perdão e finalmente entendeu o valor do sal!


Jesus já nos alertara sobre o valor do sal a mais de 2000 anos atrás quando disse: "vós sois o sal da terra; ora se o sal for insípido, como lhe restaurar o sabor? para nada mais presta, senão para ser lançado fora e ser pisado pelos homens." (Mateus 5.13).

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Fé inabalável



Lendo o livro do profeta Daniel, meditei profundamente na origem da fé daqueles quatro jovens e entendi algumas lições através da vida de Daniel, Ananias, Misael e Azarias.

 Percebi que ninguém pode ter uma fé inabalável pelo simples fato de se autodenominar cristão; é preciso viver variadas  e marcantes experiências no decorrer de sua caminhada com Deus; é necessário ter os próprios fundamentos quebrados, a tranquilidade ameaçada e os sonhos desfeitos; a vida mudada drasticamente; enfrentar tristezas, angustias e desespero; ver tudo acabado, destruído e sem esperança de restauração. Foi isso que aconteceu com eles e é isso que acontece com muitos de nós quando tomamos a decisão de seguir a Cristo.

Segundo a Bíblia, Daniel e seus companheiros foram levados cativos para a Babilônia. Eram eles de família nobre (Daniel 1.3), ou seja, faziam parte da classe abastada, não tinham falta alguma consoante as coisas materiais, eram livres para fazer o que quisessem inclusive para escolher a qual deus servir. Todas as regalias que a riqueza poderia lhes conceder, aqueles jovens certamente possuíam, contudo foram levados cativos, e agora estavam sujeitos a Nabucodonosor, rei da Babilônia.

 Estavam longe de suas famílias, suas riquezas, seus amigos; se encontravam distante de Jerusalém, a cidade do seu Deus, onde estava o templo pelo qual o rei Salomão havia pedido ao Senhor para que todo aquele que orasse acerca de alguma coisa naquele lugar fosse atendido (II Crônicas 6. 20-40). Viviam agora no palácio de um rei ímpio para aprenderem a cultura daquele povo a fim de agradarem ao rei.

Fico imaginando como deve ter sido difícil deixar tudo para traz: toda a segurança que tinham, o bem-estar que sentiam em viverem em meio a um povo cuja língua conheciam e ao mesmo Deus serviam. E de repente, do dia apara a noite, se acharem na posição de escravos, e pior ainda, em terra estranha!

Muitos de nós, talvez, se estivéssemos no lugar deles, teríamos ficado inconformados e revoltados com a situação colocássemos a culpa no Senhor, deixando-o e então como já era propicio o ambiente nos contaminássemos com o "manjar do rei" e sucessivamente com seus ídolos. Embora eles vivessem em Judá em uma época em que a maioria do povo havia deixado de servir ao Senhor, tinham eles preparado o coração para buscar a Deus sem reservas. Independente do que viesse a acontecer eles se manteriam fiéis e assim foi.

Por isso quando se acharam diante do decreto de ter que adorar uma estátua de ouro, Ananias, Mizael e Azarias, tiveram firmeza em sua fé, que fora adquirida paulatinamente durante os anos que passaram em Babilônia. Eles foram  observando o cuidado sobrenatural do Pai, e concluíram que mesmo estando em cativeiro, o seu Deus e nosso Deus continua sendo Senhor das nossas vidas, e por isso vale à pena correr qualquer risco por Ele,inclusive ser lançado numa fornalha ardente.

sem perspectiva alguma de sobrevivência, tão somente pela confiança de que o Deus que os fez sobressair entre os demais na Babilônia, era também poderoso para subjugar o poder do fogo em seus corpos físicos. E assim foi, o fogo não teve poder sobre os servos do Senhor (Dn 3.24-27), eles saíram ilesos do meio do fogo e acharam graça diante do rei(Dn 3.30). A fé que os levou para a prova redundou  agora em louvores e honra ao Deus vivo(Dn 3.28-29). 

A fé que faz transportar os montes não nasce da noite para o dia, ela é fruto de uma vida de consagração e renuncias, e de árduas experiências na caminhada com Deus, e isso, sem murmurações!