Estive meditando em Adonias, filho do Rei Davi, especialmente no episódio em que ele se constituiu rei em lugar do seu pai. Essa história se encontra no primeiro livro dos Reis capítulo primeiro a partir do versículo cinco.
Nas minhas meditações observei que, o importante para um ministério abençoado, não é a quantidade de pessoas que participam e que concordam com ele, afinal Adonias providenciou muita gente para apoiá-lo, ele tinha quase tudo que era necessário para sua festa de posse ao trono: convidados ilustres (I Reis 1.7), muita comida (1.9), carros e cavaleiros (1.5) e até quem gritasse após ele, viva o rei Adonias! (1.25).
É realmente lamentável que ele tenha esquecido a coisa mais importante para que alguém se tornasse rei sobre o povo do Deus vivo: a unção com azeite, que é a prova de que o Senhor escolheu a tal pessoa para reinar!
Podemos tomar esta historia como exemplo para os dias hodiernos e entender que um ministério abençoado por Deus é aquele que foi ungido e estabelecido por Ele e não o que foi constituído pela vontade do homem.
É interessante também observarmos que na festa oferecida por Adonias havia muita comida e pouca alegria (1.19). No entanto, nada de planejamentos, nada de banquetes no reinado de Salomão, mas a alegria do Senhor que dispensa grandes eventos, envolveu aquele lugar de uma forma tão poderosa que fez a terra retinir... (1.40).
O que me faz concluir o Espírito Santo é que não há nada mais glorioso do que um ministério aprovado por Deus, ainda que seja no anonimato!