Em diversas ocasiões a bíblia compara a vida cristã a uma batalha e os cristãos a soldados (I Timóteo 6.12; II Timóteo 4.7; Judas 3). Diante destas e outras passagens bíblicas surge à seguinte pergunta: contra quem ou o quê é a nossa luta? Será a nossa luta contra as mazelas sociais como a fome e a pobreza, por exemplo? Ou será contra a corrupção dos nossos governantes, que freqüentemente lutam pela aprovação de leis injustas? Poderíamos listar aqui muitas outras perguntas, pois em todas as áreas da sociedade existem questões carentes de melhorias, afinal esse mundo vai de mal a pior a cada dia que passa!
Mas será por algo material, palpável e perceptível aos olhos humanos que devemos travar uma constante batalha?
O apostolo Paulo responde a essa pergunta quando ele diz: “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” (Efésios 6:12).
A nossa batalha é pela nossa fé e contra o causador de todos os males da humanidade, porém as “armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas” (II coríntios 10.4). Não podemos usar armas materiais se a luta é espiritual, não vai adiantar a força física, a influencia que temos ou a nossa inteligência, nada que seja humano terreno ou intelectual pode concorrer com o espiritual!
A maioria das nossas grandes pelejas, sejam elas sociais ou de cunho pessoal, seria ganha mais rapidamente através da oração. A revolução feita por um cristão não chama a atenção para si, lembremo-nos que “como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.” (Isaías 57.3).
As nossas lutas só serão ganhas quando reconhecermos que temos muito mais força quando estamos orando ao Senhor Jesus do que quando nos envolvemos em protestos. Nossa revolução é feita de joelhos não em passeatas contra uma lei, uma autoridade ou qualquer coisa que seja!
